Quarto de Despejo – diário de uma favelada é um livro impactante e eu selecionei algumas citações para você conhecer. Escrito por Carolina Maria de Jesus, relata toda a dificuldade vivenciada por ela para poder sustentar os três filhos.
Assim, uma mulher negra, pobre e moradora de uma favela em São Paulo na década de 50, que escolheu a escrita para registrar o seu modo de viver.
Desse modo, tempos atrás, eu me propus a ler apenas livros escritos por mulheres. Ainda não deu para terminar todos que eu escolhi. No entanto, eu concluí algumas leituras e dentre elas está o livro escrito por Carolina Maria de Jesus.
Melhores citações de Quarto de Despejo
“Li um pouco. Não sei dormir sem ler. gosto de manusear um livro. O livro é a melhor invenção do homem.”
“E depois, um homem não há de gostar de uma mulher que não pode passar sem ler. E que levanta para escrever. E que deita com lápis e papel debaixo do travesseiro. Por isso é que eu prefiro viver só para o meu ideal.”
“Mas o povo não deve cançar, não deve chorar.Deve lutar para melhorar o Brasil para os nosso filhos não sofrer o que estamos sofrendo.”
“…Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos. Eles respondia-me: – É pena você ser preta. Esquecendo eles que eu adoro minha pele negra, e o meu cabelo rustico.”
“Eu prefiro empregar o meu dinheiro em livros do que no alcool.”
“Quando eu encontro algo no lixo que eu posso comer, eu como. Eu não tenho coragem de suicidar-me. E não posso morrer de fome.”
“… Lavei todas as roupas. Jurei nunca mais matar porco na favela. Eu estou tão nervosa que recordei o meu proverbio: não há coisa pior na vida do que a propria vida.”
Leia também: Resenha do livro Quarto de Despejo
Enfim, se você se interessou pelo livro, compre através deste link!
ISBN-10: 8564296012
Ano: 2013
Páginas: 200
Editora: Ática
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Sinopse: Do diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. Com uma linguagem simples, mas contundente e original, a autora comove o leitor pelo realismo e pela sensibilidade na maneira de contar o que viu, viveu e sentiu durante os anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com seus três filhos.
Ao ler este relato-verdadeiro best-seller no Brasil e no exterior- você vai acompanhar o duro dia a dia de quem não tem amanhã. E vai perceber que, mesmo tendo sido escrito na década de 1950, este livro jamais perdeu sua atualidade.
Esse livro é muito maravilhoso!