Neste post, eu vou te mostrar algumas das melhores citações de Terras do Sem-Fim, de Jorge Amado.
É uma história incrível que narra o surgimento da cidade de Ilhéus na Bahia.
Também conta as histórias dos coronéis daquela época, das grandes tocaias, e claro, tem sempre um romance no meio, enfim, vale a pena conhecer.
Melhores Citações de Terras do Sem-Fim, de Jorge Amado
“De quando em vez também a notícia de que um morrera de um tiro ou da mordida de uma cobra, apunhalado no povoado ou baleado na tocaia. Mas que era a vida diante de tanta fartura?”
“Pois olhe. Tem homem de alma tão danada que se posta na tocaia e aposta dez mil-réis mais o amigo pra ver de que lado o finado vai cair. E o primeiro que vem na estrada recebe chumbo que é pra aposta se decidir. Tu já ouviu falar disso?”
“Mas Juca Badaró não via na sua frente a mata, o princípio do mundo. Seus olhos estavam cheios de outra visão. Via aquela terra negra, a melhor terra do mundo para o plantio do cacau.”
“Via o campo cultivado de cacaueiros, as árvores dos frutos de ouro regularmente plantadas, os cocos maduros, amarelos. Via as roças de cacau se estendendo na terra onde antes fora mata. Era belo. Nada mais belo no mundo que os roças de cacau. Juca Badaró, diante da mata misteriosa, sorria. Em breve ali seriam os cacaueiros, arregados de frutos, uma doce sombra sobre o solo. Nem via os homens com medo, recuando.”
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Leia também:
A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água
Título: Terras do Sem-Fim
Ano: 1996
Páginas: 305
Editora: Record
Skoob: adicione
Sinopse: A história se passa no começo do século XX, no sul da Bahia, por ocasião do desbravamento das matas para plantio de cacau nas regiões próximas ao povoado de Tabocas, então município de Itabuna. A região estava sob o domínio político do fazendeiro-coronel Sinhô Badaró que, visando apropriar-se das terras devolutas do Sequeiro Grande, manda o jagunço Damião assassinar o pequeno fazendeiro Firmo, proprietário de um sítio que ficava de permeio. O atentado fracassa, e é deflagrada a luta pela posse daquelas terras, igualmente disputadas por outro rico latifundiário vizinho, o oposicionista coronel Horácio da Silveira, que também promove demanda judicial através do advogado Virgílio Cabral, enquanto se sucedem os atos de violência de parte a parte, com tropelias, plantações destruídas, incêndios e mortes.
Olá! Já li Tieta de Jorge Amado. As histórias dele são tão boas de ler, ele soube colocar a regionalidade dentro das histórias como um mestre. Quero ler mais livros dele e este já entrou na lista. Abraço!
Eu já li alguns, mas sei que preciso ler mais. Vou tentar ler mais livros dele em 2017.