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Resenha: Os Miseráveis – adaptação de Walcyr Carrasco

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A resenha de hoje é de uma adaptação da obra Os Miseráveis, de Victor Hugo.

O livro narra a história de Jean Valjean, um homem condenado a trabalhados forçados por roubar um pão para saciar a fome de sua família. Ao longo de dezenove anos, Jean Valjean fica na prisão e ao ser solto, traz consigo a marca de ser ex-condenado.

Vivendo em condicional pelo resto de vida, ele encontra uma sociedade que lhe fecha as portas e torna sua vida ainda mais difícil. Ao contrário dos demais, o bispo de Digne lhe estende a mão e o aceita em sua residência.

Desse modo, durante a estadia na casa do bispo, ele comete dois delitos, o que pode levá-lo de volta a prisão. E quando os policiais o aborda em posse dos objetos furtados, o bispo encontra uma maneira de livrá-lo daquela situação.

Diante de tanta generosidade, Jean Valjean se comove por tanta bondade e dali em diante se torna um novo homem. Contudo, no decorrer da narrativa conhecemos Fantine, uma jovem que teve uma filha e foi abandonada pelo namorado.

Para conseguir trabalhar na fábrica do Sr.Madeleine (nova identidade de Jean Valjean), ela teve que deixar sua filha Cosette aos cuidados do casal Thénardier .

Resenha Os Miseráveis

Para isso, era necessário que Fantine envie certa quantia e o casal a explora pedindo que ela envie sempre mais dinheiro.

O casal Thénardier obrigam Cosette a trabalhar o dia inteiro. Isso acontece até seus oito anos de idade, quando os caminhos de Cosette e Jean Valjean se cruzam.

Por fim, com o passar dos anos e após vários acontecimentos, outros personagens como Javert, o policial que irá perseguir Jean Valjean por toda sua vida. O menino Gavroche, Éponine e Marius Pontmercy terão suas histórias entrelaçadas.

Desse modo, através de Os Miseráveis, Victor Hugo faz uma crítica à sociedade francesa do século XIX. A narrativa descreve ainda vários acontecimentos históricos, como a Batalha de Waterloo e os vários motins realizados por estudantes republicanos que tentavam derrubar o regime do rei Luís Filipe I, fato que resultou na morte de vários estudantes.

Por se tratar de uma adaptação, a linguagem é simples e de fácil compreensão, o que possibilita a leitura por pessoas de todas as idades. Ainda não tive a oportunidade de ler a versão original, o que espero conseguir algum dia.

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Portanto, como sugere o título, Os Miseráveis traz experiências muito tristes da vida de cada personagem, fatos que nos levam a refletir, sobre a vida e a condição humana.

Diante dos últimos acontecimentos em Paris, essa é uma maneira que eu encontrei de podermos lembrar o quanto o povo francês já passou por diversos momentos difíceis e conseguiu superar, o que não será diferente agora. 

“A capacidade de alguém mudar através do amor é tocante. Fica a mensagem. Todo mundo pode tornar o mundo melhor. Basta querer. Amar o próximo, eis a questão.”  Walcyr Carrasco

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ISBN: 85-322-4810-1
Tradução e adaptação: Walcyr Carrasco
Editora: Moderna
Páginas: 126
Ano: 2001
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Sinopse: No cenário conturbado da primeira metade do século XIX na França, Victor Hugo retrata em Os miseráveis um dos pares de antagonistas mais famosos da literatura, o ex-presidiário Jean Valjean e o inspetor Javert. A partir dos embates entre esses dois personagens de caracteres tão opostos, o autor desenvolve uma trama articulada, que explora os dilemas morais de cada um ao mesmo tempo em que revela de maneira crítica os conflitos sociais da época. Ao retratar uma realidade de penúrias e revoltas, este clássico inspira a esperança por uma sociedade mais justa e humana, ecoando até os dias atuais. Os miseráveis faz parte da coleção Germinal, que reúne adaptações de grandes clássicos da literatura para o público infantojuvenil. A edição traz uma série de apêndices, com textos sobre a vida do autor, o contexto histórico e o Romantismo na França e no Brasil.

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18 comentários em “Resenha: Os Miseráveis – adaptação de Walcyr Carrasco”

  1. Assisti ao filme e achei excelente! É uma narrativa intrigante que nos faz refletir sobre a falsa moralidade e a incapacidade do homem de perdoar. Todavia, norteada de um contexto absolutamente cruel, existe uma alma amável e cheia de misericórdia que consegue ver, num homem condenado, um feixe de esperança.

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