No post de hoje eu trouxe a resenha do livro O Silêncio das Montanhas, o qual narra a triste história de Abdullah e Pari, dois irmãos separados um do outro ainda na infância.
Eles viviam com o pai Saboor e a madrasta Parwana na aldeia fictícia de Shadbagh, no Afeganistão.
Assim, a narrativa tem início com a fábula de um dev que raptava crianças e as levava embora em um saco. De certa forma, trata-se de uma metáfora do que em breve aconteceria aos protagonistas.
O dev poria então a criança dentro de um saco, jogaria em cima do ombro e voltaria para o lugar de onde viera. Nunca mais ninguém veria a pobre coitada. Se alguma família se recusasse, o dev levaria todas as crianças da casa. (p. 14)
Na aldeia, o trabalho era escasso, logo Saboor vai para a capital trabalhar na casa dos patrões de tio Nabi, os Wahdati.
Nila Wahdati e seu marido recebem Saboor e as crianças em sua casa. No entanto, algo naquela distinta mulher não agrada Abdullah.
Posteriormente, ele descobre que Pari sua adorada irmã que ele cuidou desde o nascimento, fora vendida a esse casal.
Nesse meio tempo, vamos conhecer também a história de Parwana e sua irmã Masooma, e tantos outros personagens como Tio Nabi, Idris, Timur, Collette, Adel, Thalia, dentre outros que irão surgindo ao longo da narrativa.
Dessa forma, as trezentas e cinquenta páginas do livro são divididas em nove capítulos, cada um relata a história de um personagem que de alguma maneira relaciona-se com os protagonistas.
Leia também: O Caçador de Pipas
A narrativa transcorre por acontecimentos históricos do Afeganistão, especialmente as guerras ocorridas naquele país.
Posso resumir numa palavra: guerra. Ou melhor, guerras. Não uma, nem duas, mas muitas guerras, tanto grandes como pequenas, justas e injustas, guerras entre diversas castas de supostos heróis e vilões, e cada herói nos fazendo sentir mais saudade do antigo vilão. (p. 110)
O silêncio das montanhas não é um livro de leitura fácil, os capítulos são alternados entre passado e presente, assim, o leitor necessita se esforçar para não se perder e compreender os acontecimentos.
É uma escrita diferente, a história é contada através de diversas formas: como uma carta, uma entrevista ou relatos de lembranças.
A narração ora é em primeira pessoa, ora em terceira. O livro fala sobre a separação de pessoas que se amam, sobre a família, de como as escolhas que fazemos podem interferir no futuro de várias outras.
Ao longo de quase sessenta anos iremos acompanhar a trajetória de vida de Pari conhecer a família que ela constituiu, mas também conhecer o vazio que ela sentia sem compreender que o real motivo era distância do irmão Abdullah.
Será que algum dia ela conseguiu preencher esse vazio? Será que os dois irmãos conseguiram se reencontrar?
Leiam! Pois tenho certeza que vocês irão se emocionar com essa história.
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ISBN: 978-85-250-5408-1
Editora: Globo Livros
Tradução: Claudio Carina
Páginas: 350
Ano: 2013
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Sinopse: Dez anos depois do aclamado O caçador de pipas (que ganha agora edição comemorativa pela Globo Livros), o escritor afegão Khaled Hosseini volta à cena literária com O silêncio das montanhas. O romance, que chega às livrarias em 21 de maio, traz como protagonistas os irmãos Pari e Abdullah, que moram em uma aldeia distante de Cabul, são órfãos de mãe e têm uma forte ligação desde pequenos. Assim como a fábula que abre o livro, as crianças são separadas, marcando o destino de vários personagens. Paralelamente à trama principal, Hosseini narra a história de diversas pessoas que, de alguma forma, se relacionam com os irmãos e sua família, sobre como cuidam uns dos outros e a forma como as escolhas que fazem ressoam através de gerações. Assim como em O caçador de pipas, o autor explora as maneiras como os membros sacrificam-se uns pelos outros, e muitas vezes são surpreendidos pelas ações de pessoas próximas nos momentos mais importantes. Segundo o próprio Hosseini, o novo título “fala não somente sobre a minha própria experiência como alguém que viveu no exílio, mas também sobre a experiência de pessoas que eu conheci, especialmente os refugiados que voltaram ao Afeganistão e sobre cujas vidas tentei falar tanto como escritor quanto como representante da Organização das Nações Unidas. Espero que os leitores consigam amar os personagens de O silêncio das montanhas tanto quanto eu os amo”. Seguindo os personagens, mediante suas escolhas e amores pelo mundo – de Cabul a Paris, de São Francisco à Grécia –, a história se expande, tornando-se emocionante, complexa e poderosa. É um livro sobre vidas partidas, inocências perdidas e sobre o amor em uma família que tenta se reencontrar.
Ainda bem q achei essa resenha sua. Já tinha lido ” O Caçador de Pipas” e “Cidades do Sol” então não esperava menos desse livro. Sou louca para ler ele, e quase não achei lugar nenhum falando dele!!
Obrigada!!
Adorei sua resenhar…
Bjuss!
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Nossa ! Amei a resenha ! Ainda não li nenhum livro desse autor, mas O Silêncio das Montanhas seria um bom começo. Com certeza ele entrou para minha lista de livros que pretendo ler. Beijos ! 🙂
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