Resenha: Os garotos dinamarqueses que desafiaram Hitler – Phillip Hoose

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Hoje a resenha é do livro Os garotos dinamarqueses que desafiaram Hitler.

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Uma história que nos mostra como não devemos nos tornar passivos diante das dificuldades, mas enfrentá-la com coragem mesmo que o oponente seja bem mais poderoso que você.

Durante a Segunda Guerra Mundial, precisamente, no dia 9 de abril de 1940, a Alemanha ocupou a Dinamarca e tomou o controle absoluto do país.

Nesse mesmo dia a Noruega foi invadida pelos alemães, porém, ao contrário dos dinamarqueses, os noruegueses resistiram desde o início.

No entanto, nem todos os dinamarqueses estavam dispostos a aceitar a dominação e no verão de 1940, Knud Pedersen e seu irmão Jens Pedersen chegaram à conclusão que se os adultos não agiam, eles teriam que agir.

Junto com alguns amigos de Odense resolveram criar uma resistência para sabotar as ações dos alemães e assim, criaram o Clube RAF (o nome foi uma homenagem à British Royal Air Force, a Força Aérea Real Britânica).

Assim, em 1941, a familia Pedersen se muda para Aalborg e os irmãos Knud e Jens decidem se unir a um grupo de estudantes e continuar com as sabotagens.

Essa ramificação do Clube RAF ficaria conhecida como o Clube Churchil. Assim, suas ações se tornaram mais organizadas, deixando o Clube cada dia mais famoso, o que despertava cada vez mais a atenção das autoridades alemãs. 

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Após alguns anos com intensas investidas contra os inimigos alemães, o Clube Churchil foi descoberto e seus membros foram presos pelas autoridades dinamarquesas.

No entanto, os garotos já haviam deixado seu legado na Dinamarca e a população não estava mais disposta a se sujeitar aos nazistas.

Com isso, uma das ações mais conhecidas da resistência dinamarquesa ocorreu em 1943, com a retirada, por barco, de um grande número de judeus para a Suécia.

Fato este, que evitou que a população judaica da Dinamarca fosse levada para os campos de extermínio.

Nesse sentido, esta obra é resultado da junção entre um ótimo trabalho de escrita e as memórias de um sobrevivente.

Phillip Hoose viajou para a Dinamarca e realizou uma entrevista com Knud Pedersen, um dos membros do Clube Churchil.

Por fim, isso resultou em quase 25 horas de relatos, somando-se a isso, uma vasta documentação incluindo fotografias, mapas, desenhos e cartas da época, o que tornou esse livro uma importante obra de grande valor histórico.

O autor soube utilizar de todos esses elementos para compor uma trama, utilizando as memórias descritas por Knud Pedersen como um endosso à sua narrativa.

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Os garotos dinamarqueses que desafiaram Hitler é um livro que eu recomendo para quem gosta de histórias  sobre a Segunda Guerra Mundial.

Além disso, trata-se de uma obra que traz muitos relatos importantes do período em que o nazismo comandava grande parte da Europa.

O livro relata a coragem e resiliência de um grupo de garotos que conseguiram despertar o povo dinamarquês para lutar contra a ocupação alemã.

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Resenha: Os garotos dinamarqueses que desafiaram Hitler - Phillip Hoose

ISBN-13: 9788554126537
Tradução: Elisa Nazarian
Ano: 2019
Páginas: 224
Editora: Vestígio
Skoob: adicione
Compre: Amazon 


*Livro cedido pela Editora Vestígio

Sinopse: Profundamente envergonhado com os líderes de seu país, que se renderam sem resistência aos ocupantes alemães na Segunda Guerra Mundial, o jovem dinamarquês Knud Pedersen, de 15 anos, se juntou a seu irmão e a um punhado de colegas da escola para tomar uma atitude contra os nazistas, já que os adultos não o fariam.

Batizando seu clube secreto com o nome do impetuoso líder britânico, os jovens patriotas do Clube Churchill cometeram incontáveis atos de sabotagem, despertando a fúria dos alemães, que acabaram identificando e prendendo os garotos. Mas seus esforços não foram em vão: as façanhas do clube e a captura de seus membros ajudaram a desencadear uma resistência generalizada na Dinamarca.

Intercalando sua narrativa com as memórias em primeira pessoa de Knud Pedersen, Phillip Hoose conta neste livro a história inspiradora desses jovens heróis de guerra.

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