Resenha: Memórias da Infância em que Eu Morri

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Resenha de Memórias da infância em que eu morri – entre realidade e invenção I. Um livro nacional do autor Hugo Pascottini Pernet.

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Memórias da infância em que eu morri – entre realidade e invenção I. A primeira vez que vi um post deste livro no Instagram, eu já me interessei pelo título.

Achei bem interessante e fiquei curiosa para conhecer a história contida nele. E que história! 

A princípio, vamos conhecer Hugo, um menino de nove anos que gosta de games, jogar futebol e ler Fernando Pessoa.

Sim, um garotinho que adora ler poesias e é admirador dos heterônimos de Pessoa. Ele acaba de se mudar com a família para uma nova casa em um bairro mais afastado.

A nova residência da família é bem ampla, com jardim e piscina. E é nesta piscina onde ocorre um acidente que irá mudar a vida do nosso protagonista.

Logo após o acidente, um carocinho é descoberto entre as costelas do garoto e por conta disso, seu pai passa a levá-lo constantemente ao hospital.

Logo, ele deduz que está com uma doença muito grave, mas ninguém comenta sobre o que está acontecendo.

Portanto, Hugo já não pode ir à escola, jogar futebol com os amigos e já não tem a presença da mãe com quem passava horas lendo poesias.

Agora, sua mãe passa o tempo todo deitada e não sai mais do quarto.

Então, ele decide registrar em um diário e em fitas cassete tudo que está sentindo: a saudade da mãe, o medo, a insegurança com aquela doença desconhecida e a partir da perspectiva do menino, somos levados a conhecer todo o processo doloroso pelo qual ele está sendo submetido. 

Entre realidade e ficção

Memórias da infância em que eu morri é narrado em primeira pessoa pelo protagonista. A narrativa é uma mistura entre realidade e ficção que o autor soube conduzir de uma forma brilhante.

Hugo é um personagem muito bem construído, de maneira que o leitor se envolve e se emociona com o seu drama.

Dessa forma, Hugo Pascottini soube desenvolver alguns temas bastante delicados com os quais iremos nos deparar no decorrer do livro, como é o caso do terrível quadro de depressão sofrido pela mãe e a religiosidade da família, especialmente, quando a doença de Hugo é descoberta.

Enfim, Memórias da infância em que eu morri está dividido em três partes: “Fragmentos do Diário”, na qual, Hugo relata acontecimentos triviais da sua vida, seu comportamento na escola e na igreja, a mudança para a nova casa, até o período da descoberta da doença.

Na segunda parte intitulada “Fragmentos das Fitas Cassete”, o garoto teve a ideia de gravar para a mãe tudo o que ele estava sentindo e vivenciando naquele momento.

E por último “Fragmentos das gravações da mãe falando ao pai”. Nesta parte, o leitor irá compreender vários fatos ocorridos anteriormente e que só era possível acompanhar através da perspectiva de Hugo.

Leia também: Eu Te Amo, Papai!

No entanto, ao concluir a leitura fiquei com vários questionamentos acerca da obra. Seria um livro autobiográfico? Seria este um relato verdadeiro ou apenas ficção baseada em um traço de realidade?

Posso afirmar que me encantei com a escrita de Hugo Pascottini. Memórias da infância em que eu morri é daqueles livros que você fica se perguntando: Por que eu não li este livro antes?

Por fim, recomendo a leitura dessa obra e espero ter a oportunidade de conhecer mais livros desse autor.

Gostou da resenha de Memórias da infância em que eu morri e quer ler também? Clique neste link e adquira o seu exemplar!

Resenha: Memórias da Infância em que Eu Morri - Hugo Pascottini Pernet

ISBN-10: 8558333432
Ano: 2018
Páginas: 172
Editora: Penalux
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Sinopse: Já no prólogo, o livro traz a situação pela qual a história do menino Hugo se envolve e desenvolve. A narração do ambiente da casa do protagonista é descrita primeiramente com a exposição de um relacionamento saudável entre seus pais.
De repente, sem muitas razoáveis explicações, surgem entre marido e mulher as primeiras discussões, seguidas de uma enormidade de atitudes estranhas, como choros, rezas… Todos os acontecimentos levam o personagem a concluir que há algo de muito perigoso acontecendo em seu organismo. Ele, que havia passado por diversos exames médicos, sem saber ao certo o porquê de todos eles, começa a ser proibido pelos pais de tomar conhecimento sobre o que de fato lhe está acontecendo.
A obra, narrada pela voz do protagonista infantil, soa bastante íntima ao leitor, que se apega e se envolve com a história no desejo de descobrir o que está acontecendo com o narrador e qual o desfecho tomará o enredo, formando assim a sina última de Hugo.

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