Resenha: Conto de Escola, de Machado de Assis

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Hoje a resenha é do Conto de Escola, de Machado de Assis. A história tem início com a dúvida de um menino chamado Pilar: ir ou não à escola naquela manhã de segunda-feira.

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Ao lembrar que, da última vez que faltou à aula e seu pai descobriu, ele recebeu uma surra de vara de marmeleiro, o garoto, então, decide que o melhor é ir para a escola.

Seu professor é Policarpo, um homem bastante rígido e muito temido pelos alunos.

Raimundo, o filho do professor também é aluno nessa escola. Ele sente dificuldade em aprender alguns assuntos e propõe a Pilar um acordo: lhe dará uma moeda e em troca Pilar lhe ensinará a lição de sintaxe.

Logo, o professor Policarpo é bem mais severo com o filho. Talvez seja uma forma de usá-lo como exemplo para o restante da turma.

Por conta disso, Pilar e Raimundo tentam fazer o trato secretamente, mas um dos colegas de classe chamado Curvelo acaba delatando os dois ao professor.

Considerando que no acordo dos dois ocorreu uma espécie de suborno, Policarpo pune os garotos diante de toda a turma. Aplicando doze bolos de palmatória a cada um.

Desse modo, Conto de Escola se passa em uma época em que o ambiente escolar era bem diferente de hoje, visto que, o professor se utiliza de uma palmatória (uma peça de madeira utilizada para bater na palma da mão) como forma de punição.


No dia seguinte, Pilar decide voltar à escola para procurar a moedinha que o professor jogara pela janela, porém, ao ver um batalhão de fuzileiros passando ele achou mais atrativo que a sala de aula e decidiu acompanhá-lo.

“Não fui à escola, acompanhei os fuzileiros, depois enfiei pela Saúde, e acabei a manhã na Praia da Gamboa. Voltei para casa com as calças enxovalhadas, sem pratinha no bolso nem ressentimento na alma. E contudo a pratinha era bonita e foram eles, Raimundo e Curvelo, que me deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação;”

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A trama se passa no Rio de Janeiro, no ano de 1.840 e é narrado em primeira pessoa por um narrador protagonista.

É possível perceber uma crítica à escola tradicional que punia fisicamente os alunos, na maioria das vezes, apenas por não saberem algumas lições.

Além disso, nesse modo de ensino não haviam atrativos no ambiente escolar e por isso os alunos frequentemente faltavam às aulas.

O professor era autoritário e causava medo nas crianças, não dava a oportunidade do aluno questionar, ele tinha apenas que ouvir o que o professor ensinava. 

Felizmente, este modelo de ensino ficou no passado. 

Enfim, se você gostou da resenha do Conto de Escola, clique neste link e compre o seu livro. Assim, você contribui com a produção de conteúdo neste blog.

Leia também:

Os 7 melhores contos de Machado de Assis

O Alienista, de Machado de Assis

ISBN-10: 1210010224
Ano: 2010
Páginas: 32
Editora: Paulus
Skoob: adicione
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Sinopse: Conto de escola, escrito em 1896, é uma excelente introdução ao universo do maior escritor brasileiro, Machado de Assis (1839-1908). O livro, que abre acoleção Dedinho de Prosa e já vendeu mais de 30 mil exemplares, conta a história de Pilar, mestre em cabular aulas. Um dia, decide de comparecer à escola, onde rapidamente se vê enredado por dois colegas de classe, Raimundo e Curvelo, o primeiro deles, filho do professor. De inspiração autobiográfica, Machado registra em chave irônica que a escola também pode ser o palco de lições inesperadas: a corrupção e a delação. 

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