As melhores citações de O Memorial do Desterro

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O Memorial do Desterro, escrito por Mauro Maciel, tem uma premissa bem interessante, tudo gira em torno de um mistério: o protagonista precisa descobrir sobre a vida do seu inquilino que acabara de morrer e para enterrá-lo é necessário escrever um memorial sobre a vida do morto.

Neste livro, o protagonista que é um ex-escritor, viaja da cidade onde mora no nordeste, e vai até o sul do país onde seu inquilino está para fazer esta descoberta, escrever o memorial e realizar o sepultamento.

Contudo, será que esse homem irá conseguir concluir este feito? Visto que, ele não conhece o inquilino, viu apenas uma vez e já não se recorda e não se sabe nada da sua vida.

Antes de morrer ele fez uma limpa no apartamento e não deixou nada que pudesse servir de pista. Para conhecer o final desta história, leia O Memorial do Desterro!

O Memorial do Desterro

Melhores citações e O Memorial do Desterro

“Detalhes que uma folha de papel jamais poderia me revelar como, por exemplo, a expressão do olhar do meu inquilino, o timbre de sua voz, a força de seu aperto de mão, a extensão do seu sorriso. Enfim, esses detalhes da personalidade que os contratos e as certidões não conseguem demonstrar a ninguém.”

“Sou apenas um homem que tenta salvar com palavras a memória de uma pessoa quase indecifrável.”

“E não há nada como o cansaço para fazer um homem duvidar das suas mais íntimas e firmes convicções.”

“Não sou escravo da verdade. A verdade é apenas o melhor sentido que nós damos para os acontecimentos.”

“nunca perca a vaidade. A vaidade é sintoma do bem-estar da alma; da alma que aprecia sua morada, ainda que temporária.”

“O que nos salva do esquecimento não são as sepulturas, mas os escritos.”

Leia mais: O Tempo Entre Costuras


ISBN: B075VY1H24

Editora: Nova Fronteira
Ano: 2018
Páginas: 192
Skoob: adicione

Sinopse: O inquilino de um renomado escritor é encontrado morto ao lado de um barco à vela, às margens de um rio, na fictícia cidade de Santa Maria do Mar Revolto, no sul do Brasil. Com o inquilino morto, apenas uma carta foi encontrada e ela estava endereçada ao seu escritor preferido que vivia em autoexílio numa praia distante do nordeste do país, há mais de vinte anos.

Identificado como irlandês, o falecido inquilino permanece insepulto durante vários dias, sem que nenhum parente, amigo ou vizinho manifestasse interesse em providenciar o enterro. Diante dessa inusitada situação, o redator-chefe de obituários de Santa Maria do Mar Revolto resolve telefonar para o escritor, solicitando que assumisse o encargo de realizar o sepultamento, cujos trâmites dependiam apenas do registro de um obituário no Livro Tombo dos Mortos.

Convencido de que poderia escrever um obituário e enterrar o inquilino irlandês em troca de um barco à vela, o renomado escritor aceita regressar àquela cidade, mesmo sabendo que nela reencontraria todos os fantasmas e tormentos que o fizeram desistir de escrever vinte anos atrás.

Durante o regresso, em meio a uma busca frenética e desesperada por informações que permitam redigir o obituário do irlandês, o renomado escritor relembra seus escritos e enlouquece a ponto de cometer um crime. Não fosse o apoio do investigador Mário Monte, um experiente policial que estava prestes a se aposentar, o escritor teria sucumbido.

Juntos, o escritor e o policial procuram elucidar o mistério que envolve a vida do irlandês e tentam atribuir uma memória ao falecido, imaginando hipóteses para explicar o fato de o irlandês ter apagado todos os seus rastros naquela cidade.

As circunstâncias, porém, obrigam os personagens a navegar pelo Atlântico Sul em busca de uma pequena ilha próxima ao continente. O escritor e o investigador começam, então, uma desesperada aventura em alto-mar, navegando por dias e noites em um modesto barco à vela, sem imaginar as imprevisíveis consequências. O memorial do desterro é um romance de ficção marcado por sucessivos dramas humanos, abordando a perene necessidade que o ser humano tem de escrever e de registrar suas memórias.

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