Resenha: Eu Te Amo, Papai – Paulinho Dhi Andrade

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No post de hoje eu trouxe a resenha de Eu te amo, papai, de Paulinho Dhi Andrade.

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O livro conta a emocionante história de Thainan, uma menina que reencarna diversas vezes na tentativa de conseguir que seu pai volte a acreditar em Deus.

A narrativa tem início no ano de 1775 quando nossa protagonista era uma indiazinha que vivia com sua família em uma tribo.

Thainan, que naquela vida se chamava Lua Pequena, havia nascido com um problema no coração e estava muito mal.

O pajé da tribo aconselhou seu pai Terra Forte a buscar uma flor branca chamada rosa, para preparar um remédio que curasse sua filha.

Logo, ele deveria trazer duas flores: uma para o remédio e outra o pajé ofereceria a Tupã em agradecimento pela cura.

Terra Forte partiu em busca da cura para sua filha e ao se despedir, Lua Pequena o olhou nos olhos e disse: -Eu te amo, papai.

Após algum tempo, o índio retornou à sua tribo e recebeu uma triste notícia. Sua filhinha havia morrido e ele ficou desesperado, magoado, deixando de acreditar na existência de Tupã.

Passado algum tempo, Terra Forte teve outra filha, Lua Grande. Entretanto, ocorreu uma enorme tragédia: Terra Forte e sua esposa foram assassinados, entretanto, Lua Grande é salva por um capataz.

Daí em diante, Thainan e várias outras personagens irão reencarnar várias vezes, e assim, o leitor irá acompanhar toda a sua história até os dias atuais.

Desse modo, outros personagens como Rita, Augusto, Benedito, Noemi, Cecília, Samuel, etc, irão enriquecendo essa linda história.

Em uma das reencarnações mais recentes iremos conhecer o Paulinho. Essa parte específica da narrativa é incrível, pois, não é possível decifrar se o personagem Paulinho trata-se do próprio autor ou não.

Leia também: O Terraço e a Caverna

Eu te amo, papai é narrado em terceira pessoa e tem uma linguagem simples. Todavia, no início do livro, a narrativa é rápida e o leitor pode ficar um pouco confuso com as mortes e reencarnações que vão ocorrendo.

Diante disso, eu optei por anotar os nomes dos personagens. E conforme eles iam reencarnando eu colocava o novo nome que aquele personagem recebia, aí ficou mais fácil para compreender.

São trinta e três capítulos que farão você se emocionar e refletir sobre diversos questionamentos da nossa vida e além dela.

Nessa história, o leitor encontrará questões que o levarão a refletir sobre diversos temas como: “O rio sobe ou desce?” E ainda, o mendigo que pediu fé ao invés de dinheiro.

É um livro com uma história cativante, vale a pena conferir.

Ao longo de vários séculos iremos acompanhar a trajetória da menina que lutou por amor, que tentou a todo custo fazer com que seu pai fosse ao reencontro de Deus.

Gostou da resenha de Eu Te Amo, Papai? Clique neste link e adquira o seu exemplar!

Resenha de Eu te amo papai


ISBN: 978-989-51-1349-1

Ano: 2014

Editora: Chiado Editora

Número de páginas: 220

Skoob: Adicione
Onde encontrar: Amazon  

LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM O AUTOR

SINOPSE: Por Eduardo Perrone.
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O Brasil é formado de “muitos pedaços de um Brasil”, que, segundo creio, tem apenas um lugar comum: Sua gente humilde. E esse Brasil, tão diverso, tem nessa gente a sua síntese mais real, histórica, religiosa e socialmente falando. O Brasil só pode ser contado, com precisão e imparcialidade por essas bocas, que neste livro exclamam: EU TE AMO PAPAI. Iniciando o seu relato, o livro inicia suas narrativas a partir da Sociedade Brasileira, dividida entre a inexata noção do que fora a escravatura, e a completa desorganização Social que a Abolição provocou nas classes sociais brasileiras. Ao longo da narrativa, personagens nascem, e se fundem à outros , num processo claro da filosofia que crê nas encarnações presumidas, formando um legado, onde a unidade familiar é a peça-mestra, e que se mantém coesa ao longo do tempo. No ano de 1968, em plena efervescência polí ticosocial de um país mergulhado nas trevas da Ditadura, o personagem central nasce. E, as dificuldades das pessoas mais humildes aumentavam exponencialmente, pois o país exigia custos cada vez maiores. Enquanto isso, nosso personagem crescia, pelas periferias da cidade, pela periferia da sociedade… E cresce, até encontrar o caminho mais cruel do definhamento: As drogas, lícitas e ilícitas.
Logo, uma sucessão de fatos previsíveis tem início, numa espécie de Triller Tupiniquin, onde furtos, roubos e vários outros ilícitos penais sustentam vícios, necessidades e esperanças. A vida seguia assim, sem rumo. Até que o destino – sempre ele – coloca nosso Quixote de encontro com duas formas de sensibilização humana: A Arte e a Religião. Uma puxando a outra, e ambas puxando-o para si. Uma reorganização pessoal iniciava, mas logo seria derrubada pelas faticidades que fazem, de toda gente humilde, um exemplo dos resultados do Sistema. E novamente o declínio, novamente a sarjeta. Mas… eu falava de gente humilde, não é? E da veracidade que as estórias,
passadas de boca em boca, davam à História… Pois então… Nosso personagem se revela, na verdade, uma continuação de personagens pretéritos, que, em renascimentos sucessivos, firma um compromisso pessoal e familiar de sobrevivência e de narrativa. Para ele a morte é, apenas, um momento a ser passado. E o passado…é o presente repaginado…

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