Resenha: A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak

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A resenha de hoje é sobre A Menina que Roubava Livros. Uma obra que retrata os horrores de uma guerra e nos leva a fazer uma reflexão sobre humanidade, vida e morte. Diante disso, como é citado no próprio livro: “Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler”.

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A princípio, durante a Segunda Guerra Mundial, Liesel Meminger e seu irmão serão entregues pela mãe aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um casal que vivia nos arredores de Molching. Porém, seu irmão morre repentinamente durante a viagem de trem.

Ao chegar à sua nova casa na Rua Himmel, ela se depara com seus novos pais. Ele, um pintor que quase não encontrava trabalho. Ela, uma dona de casa que lavava roupas para famílias mais abastadas.

Quando chegou a Molching, Liesel tinha ao menos uma vaga percepção de estar sendo salva, mas isso não servia de consolo. Se sua mãe a amava, porque deixa-la na porta de outra pessoa? Por quê? Por quê? (pág. 32)

Além disso, mesmo ainda não sabendo ler corretamente, Liesel demonstra uma grande fascinação pelos livros e durante o enterro do seu irmão, quando sem perceber um rapaz deixa cair na neve um livro de capa preta, ela pega e guarda consigo “O Manual do Coveiro”. Este seria o primeiro roubo.

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Contudo, em seu novo lar, a menina começa a frequentar a escola e faz amigos. Um em especial Rudy Steiner, com o qual ela passa a maior parte do seu dia. Mais tarde durante as comemorações do aniversário de Hitler, Liesel rouba o segundo livro de uma fogueira (livros considerados contra o sistema foram queimados em uma fogueira em praça pública) e se torna uma roubadora de livros. Com o passar do tempo, auxiliada por seu pai ela aprende a ler com mais desenvoltura.

Resenha A Menina que Roubava Livros.

Liesel ajudava sua mãe entregando a roupa passada. Em uma destas ocasiões ela conhece a mulher do prefeito Ilsa Herman e descobre uma biblioteca onde passa a frequentar e roubar os livros.

Livros por toda parte! Cada parede era provida de estantes apinhadas, mas imaculadas. Mal se conseguia ver a tinta. Havia toda sorte de estilos e letras diferentes nas lombadas dos livros, pretos, vermelhos, cinzentos, de toda cor. Era uma das coisas mais lindas que Liesel Meminger já tinha visto. (pág. 123)

Do mesmo modo, outro personagem importante na história é Max Vandenburg, filho de um amigo de Hans, que vive clandestinamente durante algum tempo na casa dos Hubermann e se torna um grande amigo de Liesel.

Dessa forma, Max leva Liesel a se encantar ainda mais com o “mundo das palavras”.

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Algum tempo depois, os bombardeios chegam a Rua Himmel e todos, ao ouvirem a sirene tocar vão se refugiar em um abrigo subterrâneo. Nestas ocasiões em que crianças e adultos estão tomados pelo medo Liesel encontra nos livros , uma forma de aliviar um pouco do sofrimento vivenciado por todos.

A história da menina que roubava livros é narrada pela própria Morte. Esta se encontra com Liesel três vezes entre 1939 e 1943, entretanto Liesel saiu viva das três ocasiões.

É um livro maravilhoso! Muito emocionante! E então, vamos conhecer a roubadora de livros?

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Resenha: A Menina que Roubava Livros - Markus ZusakISBN: 978-85-8057-451-7
Editora: Intrínseca
Páginas: 478
Ano: 2013
Skoob: adicione

Onde comprar: Amazon

Sinopse: Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.

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